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quarta-feira, 30 de março de 2011

Não dê o peixe, ensine a pescar





" Não dê o peixe, ensine a pescar "

Você estuda, investe em livros, tem despesas com material escolar e mensalidades de faculdade. Se forma e trabalha 10 a 12 horas por dia para progredir na carreira ou porque sua profissão exige. 

Enquanto isso, abdica de divertimentos, convívio social e familiar, compromete sua saúde física e mental, adquire cansaço e stress. Em troca, após alguns anos você consegue o melhor, se estabiliza na vida e garante sua sobrevivência com seus próprios méritos e esforços.

Você age diferente de muitos sangue-sugas que vivem por aí às custas dos outros: exploram ou se apropriam do que não lhes pertence. Há pessoas que se comportam de forma passivo-agressiva. 

Ao invés de lutar para melhorar sua própria situação, agem como se você fosse um vilão por ser bem sucedido, como se isso fosse uma coisa errada, uma falta de caráter, como se estivesse aproveitando do restante do mundo. 

Agem como se você tivesse acordado em um belo dia pela manhã e tivesse acontecido uma mágica, você com seu emprego, seu salário, seu carro, sua casa etc. E ainda tentam fazer com que você se sinta culpada.

A hipocrisia alardea: "ajudar é nossa responsabilidade" e "fazer caridade é nossa obrigação". Isso parece que você deva carregar a culpa por ter estudado, por se esforçar, por trabalhar, por ter seu dinheiro e os outros não. 

Pois digo: eu não me sinto obrigada a fazer caridade para ninguém; ajudo sim: quando quero, quando posso e acho justo. Não acho que tenho obrigação de dar nada de graça a ninguém; tudo que é dado fácil vicia. 

A maioria das pessoas, por se sentirem culpadas do próprio sucesso, preferem ajudar incondicionalmente sem perceber que estão destruindo a capacidade de reação do ser humano perante as dificuldades da vida.

Os próprios especialistas,
sociólogos, psicólogos dizem: "dar" não é a melhor solução e isso é mais do que óbvio, cria um ciclo vicioso. Se você dá esmola a uma criança que está mendigando num sinal de trânsito, você está ajudando a conseguir algum dinheiro para garantir o sustento da família. 

Mas você também está contribuindo para que ela não vá à escola e fique o dia inteiro na rua sujeita à influência da violência, drogas etc... Se um garoto consegue 700 reais por mês em esmolas, logicamente não vai querer passar 15 anos na escola para, no fim de tudo, arranjar um emprego que paga um salário mínimo. 

E é até inteligente da parte dele pensar assim. O problema é que quando crescer e não for mais uma criancinha magrinha e indefesa, vai continuar a pedir esmola e você mesmo vai pensar: "um homem desse tamanho, por que não vai trabalhar?".

E sabe porque? Porque você impediu que ele tivesse sonhos, que fosse estudar e lutar pela vida. Uma pessoa que não estuda, além de não aprender a ler e escrever, não adquire conhecimento da vida, não adquire a cultura de aprender. 

O que ela aprende é apenas perambular pela rua que é muito mais vantajoso e lucrativo. E quando ela não conseguir esmolas, ela vai roubar. Quem dá esmolas às crianças, está criando marginais. Quem muito ajuda, indiscriminadamente, está gerando um algoz, para si, para os outros e para o mundo.

Toda pessoa precisa da
consciência de estudar, trabalhar, ser produtiva, gerar riqueza, contribuir de alguma forma para o progresso de si e do mundo. É isso que todos nós temos a responsabilidade de fazer. Se uma pessoa prefere dormir até as 2 horas da tarde, ir a festas todas as noites, beber até cair ao invés de aprender uma profissão, sua condição de penúria é fruto da irresponsabilidade dela.

A tendência humana é conseguir as coisas de modo mais fácil: viver às custas do governo e receber ajuda da sociedade. Mas se todos pensassem assim, o que seria do mundo? 

Na verdade existe o sofrimento, a dor, a penúria, a doença, por motivos alheios à vontade do indivíduo. Mas até nisso, há de se buscar a força necessária para ultrapassá-los. O maior perigo é a inconsequência e passividade. 

Se esforçar e alcançar os objetivos é difícil? É! Mas por que há pessoas que conseguem mesmo com todas essas dificuldades? É difícil para todo mundo e cada um deve suportar o seu próprio fardo e não achar que os outros são obrigados a carregar o próprio fardo e de mais alguém.


" Caridade é ajudar aos outros a se levantar;
não é carregar os outros nas costas."

Muitos não estudam porque tem preguiça. Não aceitam um emprego porque não querem trabalhar no final de semana
ou à noite. Não querem se subordinar a horários, normas e diretrizes de uma empresa. 

E quando se animam a buscar um emprego querem ganhar um salário igual a quem estudou durante uma vida inteira. Querem se equiparar aos outros em salário, mas não se equiparam em conhecimento.

E falando em equiparação, se essas pessoas não trabalham elas não geram impostos que seriam utilizados para melhorar as condições de saúde, saneamento, segurança pública e educação em sua cidade e em seu país. Se poucos contribuem, pouco haverá para todos. 

Há dois modos de dizer as coisas: um é a ideia de não desagradar ou chocar ninguém. Outro é dizer, desassombradamente, o que pensa, dê onde der, haja o que houver. Não dê o peixe, ensine a pescar... dizem os sábios!...





domingo, 27 de março de 2011

Inteligência emocional




A alma é a sede de tudo que se manifesta nos sentidos do corpo: paladar, olfato, audição, visão e tato e que passam informações para o pensamento, vontade e sentimento. 

O nosso interior é o verdadeiro eu, com suas vontades, sentimentos e inteligência que é um processo mental. É no pensamento que articulamos nossas ideias. Quem é dirigido pela vontade não pensa antes de agir. 

Quem é movido pelo sentimento, só tem paixão. Mas a paixão é cega, só age pela emoção e esquece a razão. Quem é dirigido pela inteligência sabe que a vontade e o sentimento tem de obedecer às suas decisões. Quem decide precisa pensar. Quem pensa, existe.

Quem pensa evita a paixão e não se deixa iludir, porque a verdade é o que é real, honesto, certo, justo, elevado e correto. Pense em tudo que seja puro, que seja louvável e amável. O puro amor vem da inteligência. O que repercute mal não tem virtude. O que vem das boas ações vem do que se aprende e do que vê.

Nem tudo o que pensamos é possível realizar, mas tudo o que realizamos precisa ser pensado. Toda pessoa que pensa de uma forma e age diferente já sabe de antemão que não dará certo. Mas se bem pensa, bem age. Isso é Inteligência Emocional. É a busca da satisfação, de conquistar sem esforço e agir de modo correto.
 
As pessoas querem ser felizes o tempo todo, mas felicidade é algo que se aprende. Para isso é preciso saber lidar com as questões da vida, aprender a suportar os sofrimentos, os nãos da vida, as frustações, a derrota, as rejeições, as decepções e as perdas. 

E como fazer isso? Canalize para algo bom, não supervalorize as questões para não torna-las maiores do que são ou tornar você menor do que é. Não se entregue às questões, pois o bom ânimo cria resistência. 

Aceite essa verdade da vida: às vezes você perde mas você ganha. Não finja que não existe um problema. Aceite a realidade,  se adapte, entenda a situação, compartilhe, peça ajuda mas desloque o olhar para coisas melhores; não se fixe nos problemas.

Use seu olhar para outras alternativas. Olhe para o futuro, a vitória te espera lá. Tenha um objetivo, não perca seu foco de vida e não permita que outros lhe tirem desse foco. Seja leal e honesto consigo. Seja o melhor que puder, com você e com os outros. Isso já te faz um vencedor, um campeão. Com motivação e perseverança, o sucesso logo te alcançará...
 
 
 
 
Já dizia Platão que todo aprendizado tem uma base emocional, uma grande verdade porque, quem tem inteligência emocional é autoconfiante, adaptável, flexível e trabalha em direção de suas metas. 

À medida que utilizamos a Inteligência Emocional, naturalmente vamos adquirindo e aprimorando habilidades que nos permitem ter mais resistência e nos recuperarmos rapidamente do estresse causado pela rotina diária. Quer saber se você tem Inteligência Emocional? Preste atenção nos sinais reveladores.


Liderança: 

Quem tem Inteligência Emocional torna-se naturalmente um líder. Além de ter talento e ambição, mantém a ética na vida e na profissão trabalha com eficiência. Por ser honesta consigo mesma, a pessoa conhece seus pontos fracos e fortes. Mas tem autoconsciência e usa suas melhores qualidades para superar os pontos fracos. 

Isso gera maior autoconfiança para realizar e tomar decisões. Um aspecto interessante é que quanto mais se desenvolve a Iinteligência emocional, mais se torna ético e cuidadoso. Não importa como uma pessoa atuou no passado; o que importa o que está buscando construir.

Reconhecimento das emoções: 

Quem tem Inteligência Emocional pode até estar chateado, mas sabe exatamente por quê. Ao longo do dia todos nós passamos por diversas situações, experimentamos diversos sentimentos e estamos vulneráveis às flutuações emocionais. 

Porém a pessoa emocionalmente inteligente sabe que deve examinar o que sente e o efeito de suas emoções sobre si. Ela sabe que precisa reconhecer de onde vem os seus sentimentos e não ignora o que sente.

Capacidade de concentração: 

Quem tem Inteligência Emocional está sempre atento e não permite que distrações menores lhe tire o foco. Combater as distrações e se concentrar nas tarefas é um dos segredos da inteligência emocional, que requer saber priorizar as coisas mais importantes do momento. 

Por ser automotivado, consegue focar sua atenção e energia para conquistar seus objetivos.  Porém aproveita o momento presente e está presente consigo e com os outros. 

Relacionamentos satisfatórios: 

Quem tem Inteligência Emocional geralmente se dá bem com a maioria das pessoas e tem relacionamentos satisfatórios. Por saber ler as expressões faciais das pessoas, sempre consegue descobrir como as pessoas estão sentindo, mesmo que elas nada digam. Essa eficiência em lidar com as emoções dos outros é parte importante da boa IE, porque a empatia permite dissolver desavenças e evitar atritos.

Empatia: 

Quem tem Inteligência Emocional sente curiosidade para conhecer novas pessoas. Quando é apresentado a alguém que não conhece, faz perguntas e se interessa verdadeiramente em conhecer mais sobre os outros, podendo assim conhecer modos de vida diferentes e visões diferentes do mundo. 

Imediatamente sente empatia. A pessoas altamente empática tem mais facilidade para sintonizar com os sentimentos dos outros e age de uma maneira sensível às necessidades alheias.

Solidariedade: 

Quem tem Inteligência Emocional sempre lembra de desacelerar para ajudar os outros. Parar para cumprimentar alguém, prestar atenção no que os outros dizem, ajudar uma pessoa idosa a atravessar a rua ou dar o assento no ônibus para alguém significa parar de se concentrar em si mesmo para fazer algo por alguém também. Geralmente estamos ocupados demais, mas podemos reservar um tempinho para os outros. 

Resiliência: 

Quem tem Inteligência Emocional não se abate após fracassos, mas levanta rapidamente, sacode a poeira e dá a volta por cima. O modo como a pessoa lida com reveses diz muito sobre quem ela é. 

Uma pessoa com alta inteligência emocional não permanece muito tempo dentro de um fracasso; procura corrigir onde for necessário e segue em frente. Mesmo que experimente emoções negativas, ela usa isso para aprender algo.

Assertividade: 

Quem tem Inteligência Emocional sabe julgar as situações e raramente se engana. Por confiar no próprio instinto, a pessoa com alta inteligência emocional percebe os pequenos sinais que revelam muito a respeito das pessoas e situações. 

Ela confia nas próprias intuições e emoções, por isso ela costuma escutar aquela voz interior que lhe diz o melhor caminho a seguir. Por sua alta capacidade de discernir o que seja melhor para si, sabe controlar seus impulsos, evita hábitos insalubres e mantém uma disciplina que lhe permita ter uma vida saudável. 
 

terça-feira, 22 de março de 2011

Milho de pipoca




Existe uma fábula muito conhecida que enfoca em seu conteúdo questões relacionadas à descoberta de seu potencial. Alguns de vocês devem conhecer a história: “milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre”. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. 

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos e que nos causa dor. 

Também pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo, mas sem fogo o sofrimento diminui, e com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que o pobre grão de milho, fechado dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechado em si mesmo, ele não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ele. 

O grão não imagina aquilo de que ele é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: ele se torna diferente, se torna uma pipoca, crocante e deliciosa, algo que o milho de pipoca jamais teria sonhado. Mas tem aqueles que não se tornam pipocas, eles se recusam a se tornar pipoca, eles continuam duros e viram piruás. 

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva, e não darão alegria para ninguém. 

Da mesma forma somos nós. Muitas vezes não temos a coragem de enfrentar os riscos, os obstáculos e o fogo, com medo de nos queimar, deixando nos consumir pelo medo dos fracassos. Observe ao seu redor, deve existir algum piruá que teve medo de enfrentar o desconhecido. É muito importante que enfrentemos todas as nossas dificuldades e alguns obstáculos que parecem impossíveis de serem quebrados, pois só dessa forma podemos saber realmente se somos bons ou não.

O que seria de nossos acertos se não fossem os nossos erros. Quem não consegue enfrentar os seus próprios conflitos não é digno de crescer, portanto, o melhor caminho para começar uma grande caminhada é vencendo você mesmo. Tenha certeza, se vencer a si mesmo, os outros adversários e concorrentes serão apenas mais um para ser vencido. Deus é o fogo que amacia o coração, e extrair o melhor de nós é passar pelo fogo com coragem.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Vença a si e vencerá o mundo



Quanta gente sofre sem necessidade. O maior problema são aqueles que dizem: pobre de mim!... e são pobres mesmo, mais que os miseráveis, porque não tem nem a si mesmo. 

Quando você diz: - Sou coitado, eu não tenho poder, eu não tenho jeito, eu não tenho... eu não tenho..., você fecha interiormente as portas dos recursos que estão no inconsciente e que deveriam emergir nesse momento. 

Em vez de dar força e trazer para fora o poder, a criação, a cura, a solução, você acaba fechando e ficando naquela posição miserável, dando cada vez mais passagem para aquilo que o está atormentando, que está lhe fazendo mal. Isso é um vício que precisa de ser combatido. 

Quando alguém diz: pobre de mim... é uma pessoa que não consegue resolver seus problemas e nunca sai de uma situação ruim, ao contrário, vai ficando a cada dia pior. 

Tem gente que se acha no direito de dizer: - Ah, coitado de mim, eu tenho de fazer tudo... só eu sou assim... Cai no pobre de mim, que é a mesma coisa que o desespero, e tem gente que gosta de ficar desesperada. 

Qualquer coisa faz escândalo. Há pessoas que agem sem pensar e sem observar a vida. Estão errando e fechando os olhos, e quando se vêem num beco sem saida, fazem escândalo como se isso fosse consertar a vida delas. Mas como a vida é eterna, tudo continua, até para pior.

Ninguém se torna inteligente de uma hora para a outra, mas se usar a inteligência que já nasceu com ela, pode dizer:
- Que desespero que nada; nada merece tanta atenção assim. Nada merece estragar as coisas da minha vida. 

Se uma coisa não está bem, o resto pode estar. Eu não sou um coitado; sou uma fonte de poder e de conhecimento. Tudo dá muito certo na minha vida, tudo está a meu favor, tudo está tudo bom. E aí vai ficando bom mesmo, porque a gente atrai todas as forças positivas...

texto adaptado do livro Um dedinho de prosa - Luiz A. Gasparetto





quinta-feira, 10 de março de 2011

A verdade, simplesmente a verdade





As pessoas mentem ou omitem em alguma época de suas vidas sob qualquer pretexto, essa é a verdade. Quando uma pessoa mente, sua atitude preza antes de tudo a própria proteção. Ela não quer estar no banco dos réus, não quer assumir uma culpa, muitas vezes a verdade é cruel até para si própria.

Algumas vezes é melhor ignorar, isto quando a mentira é apenas para contar vantagens. Deixe que a pessoa minta até extinguir sua fértil imaginação. Na maioria dos casos, melhor fugir do confronto do que esticar uma discussão interminável. 

Mas algumas vezes as mentiras podem prejudicar outras pessoas, e aí vale descobrir a verdade. Existem algumas técnicas que facilitam a confissão da verdade. A primeira técnica é aquela do céu e do inferno. Esta técnica cria uma espécie de fobia na pessoa e a única saída é confessar a verdade. 

Aqui usam-se as forças que moldam o comportamento humano: dor e o prazer nos seus limites extremos para revelar a verdade, porém não são dores físicas mas dores psicológicas que doem muito mais. Se vincularmos a dor intensa e insuportável à ideia de mentir, e o prazer e alivio imediato à ideia de falar a verdade, ela só terá uma saída, falar a verdade.

Por exemplo, se você desconfia que alguém está roubando. Você pode afirmar: "Já sei da verdade. Sei que está se arrependendo do que fez e podemos resolver isso agora. Você pode me contar tudo e esquecemos isso para sempre; ninguém ficará sabendo e você pode continuar sua vida tranquilamente. Mas também, se você preferir, posso ir à polícia e contar tudo o que sei. Com certeza você será preso e sua imagem ficará suja. Imagine todos comentando sobre o que você fez. Portanto, para seu bem, me diga tudo e terminamos com isso de uma vez..."
Com a segunda técnica você cria uma confusão mental na pessoa enquanto implanta sugestões diretamente no inconsciente dela. Ela ficará confusa com a frase de abertura e entrará num leve transe enquanto você lança uma frase com comandos implícitos que serão completamente absorvidos pelo seu inconsciente. 

É muito importante dar uma pausa antes e depois do comando que está em letra maiúscula. E ao dar o comando, aumente um pouco à voz e utilize uma tonalidade descendente, ou seja, use um tom mais alto e decreça a entonação até terminar o comando. Gesticule com as mãos ao dizer o comando.

Exemplo de uso: “Fulano, você pode muito bem acreditar nas coisas que pensava que sabia, e, se você quer DIZER A VERDADE OU NÃO QUER DIZER A VERDADE, a decisão é sua. Portanto, me DIGA A VERDADE, AGORA. 

Essa sentença é registrada pelo inconsciente em sua totalidade. Os comandos, “dizer a verdade”, “diga a verdade”, o inconsciente não registra uma negativa. O ‘não’ e “agora” são enviados diretamente para o inconsciente, sem que a pessoa consciente possa se dar conta e mostrar resistência.

Outro exemplo: "Fulano, eu não quero que você diga nada, a menos que, realmente, queira. E entendo que você já esqueceu o que havia pensado em querer, não é? Se estiver pensando consigo mesmo algo como… EU QUERO DIZER A VOCÊ, então simplesmente DIGA, quando perceber que ESTA É A DECISÃO CERTA você irá VOCÊ IRÁ ME DIZER A VERDADE AGORA.
Com a terceira técnica você ativa as criações do inconsciente. Esta técnica utiliza comandos implícitos de um modo totalmente novo. Você vai oferecer uma sugestão que cria uma ação perceptível. Se ela for mesmo culpada, o inconsciente se encarregará de dar uma resposta.

Por exemplo: “Fulano, eu não estou dizendo que você deverá… ENRIJECER SEU CORPO … se…ESTIVER MENTINDO". Outro exemplo: "Fulano, eu não estou dizendo que você deverá TOSSIR ... se ESTIVER MENTINDO."
Existem milhares de técnicas, mas essas são as mais usadas. Você também pode usar a técnica do curto circuito, com o intuito de apenas interromper a linha de raciocínio de uma pessoa. 

Utilize as frases abaixo quando quiser tomar o controle de uma conversa ou temporariamente confundir a pessoa, enquanto você reúne seus próprios pensamentos. Não esqueça de gesticular enquanto fala e use com moderação. Se usar várias delas seguidas, poderá provocar uma forte confusão mental na pessoa.
  • Porque você ainda acredita em algo que duvidava?
  • Você, realmente, ainda acredita nas coisas que pensava que sabia?
  • Você duvidaria menos se acreditasse mais nas coisas que imaginava que sabia?
  • Se você já acreditava nisso, porque pensou que tem dúvidas?
  • Você não lembra do que havia esquecido?
  • Se acreditasse mais nas coisas que falou, duvidaria menos das coisas que escutou?
  • Você acredita nas coisas que já sabia?
  • Como pode acreditar nas coisas que pensa que sabia?
  • Essa pergunta significa que você ainda duvida das coisas que imaginava serem verdadeiras, não é?
  • Você acredita mesmo, que já sabia disso?
  • Porque me perguntou algo que já sabia?
  • Se você não esperava que eu acreditasse numa coisa dessas, porque me contou?
  • Você está concordando com uma coisa que já sabia, não é?
  • Como pode concordar de algo que acreditava ser mentira, antes mesmo de aceitar a verdade?
  • Quanto mais você acredita nas coisas que duvidava, mais concorda com a possibilidade de que tudo não passou de uma grande mentira?



sábado, 5 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher





A cada dia 8 de março muitas mulheres ficam satisfeitas em ganhar um presentinho do chefe ou uma rosinha mal embrulhada em um papel celofane, mesmo que recebam um irrisório salário e tenham condições indignas de trabalho. Tudo isso sem considerar os assédios e mal tratamento que sofrem anos após anos no trabalho. 

É essa ingênua atitude feminina que colabora para que não tenham respeito pessoal e reconhecimento do seu trabalho, fazendo que a data perca seu sentido histórico. A ideia da existência de um Dia internacional da mulher surgiu no contexto da Revolução Industrial e da 1a. Guerra Mundial, quando ocorria a incorporação da mão-de-obra feminina em massa na indústria. 

As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos e muitas manifestações ocorreram em várias partes do mundo. O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória da greve das operárias da indústria do vestuário de Nova York e em protesto contra as más condições de trabalho. 

Em 1910 ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, quando a socialista alemã Clara Zetkin pedia a instituição do Dia internacional da Mulher. Pouco tempo depois, em 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 costureiras. 

O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. A morte das trabalhadoras da Triangle tendo se incorporado ao imaginário coletivo é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 a greve das operárias da indústria têxtil representou o protesto contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na 1a. Guerra Mundial, que precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. 

Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora".








terça-feira, 1 de março de 2011

Não queira ser super humana






Todos nós estamos sujeitos a algum tipo de manipulação e a forma mais comum disto acontecer é quando as pessoas fazem uso do nosso Ego. Nunca desejamos que alguém tenha mal julgamento a nosso respeito; sempre achamos que devemos corresponder às expectativas alheias para não deixar decair nosso conceito. 

Existem pessoas que são hábeis na arte de manipulação e nos deixamos ser manipulados pelos outros, querendo ser admirados super humanos. Todos os seres humanos são capazes de ignorar um insulto, mas ninguém resiste a um elogio e o manipulador sabe disso. 

É sempre aquela velha história: alguém chega de mansinho e vai massageando sua autoimagem: "Você é tão especial, tão inteligente, tão bacana..." e logo depois vem o pedido: "Será que poderia me fazer um favorzinho?..." Depois de tantos elogios, logicamente você dificilmente conseguirá evitar esse favor.

Mesmo que esteja sem tempo, sem dinheiro, sem condições ou mesmo sem disposição para atender, você acaba concordando. E quando você resiste, tem outra tática que é chantagem emocional: "Puxa, eu não esperava isso de você, pensava que podia contar com você..." Nesse momento você se sente a pior pessoa do mundo, se deprime, se sente a pessoa mais cruel do mundo.

Se você entrar no jogo da chantagem emocional, não querendo decepcionar os outros a seu respeito pelo medo de que a sua imagem de pessoa boa e solícita seja ameaçada, você concordará e atenderá o pedido. É provável que faça até mais do que foi solicitado. Pronto, a pessoa manipuladora conseguiu fazer você atender o pedido dela.


O jogo da manipulação é cruel porque você se vê na obrigação de fazer tudo o que a outra pessoa espera de você e ainda se sente em gratidão por estar nesta condição. 

Pais fazem isto com os filhos e filhos fazem isso com os pais; professores com os alunos, alunos com professores; patrões com empregados, empregados com patrões; marido com a mulher, a mulher com o marido, acontecendo também entre namorados, amigos, vizinhos, colegas etc. 

Até o seu cachorro pode te manipular se você não estiver atento e atender às suas exigências. Ajudar ao próximo é algo bom e útil, porém somente podemos e devemos ajudar aos outros, dentro das nossas condições e das nossas possibilidades. É necessário reconhecer que não podemos atender a tudo e a todos. 

Temos os nossos limites e, aprender a dizer "não" em certas situações é um modo de evitar dissabores, preocupações, prejuízos além de termos mais tempo para cuidar de nossos próprios interesses. Desistir de preservar uma imagem do ser perfeito, o exemplo de bondade do mundo, de ser bom Samaritano durante 24 horas por dia, é o começo para não ser uma pessoa manipulável.

Nem sempre ser bom demais para todos é sinal de ser bom para si mesmo. A bondade tem seus limites e, se você distribuir muita bondade, pagará caro por isso.
Quando você aprende a respeitar seus próprios limites e coloca um limite para atender aos outros.

Com certeza você perderá a fama de bonzinho e queridinho de todos, no entanto, você estará separando o joio do trigo, ou seja, é a sua oportunidade de conhecer aqueles que gostam realmente de você e conhecer aqueles que se relacionam com você apenas por interesse.

Se você quer aprender a não ser manipulável, aprenda sobre as principais táticas usadas no jogo da manipulação. Abraham Maslow, psicólogo humanista, propôs uma classificação das necessidades humanas. Para ele há cinco tipos de necessidades: fisiológicas - segurança íntima, física e psíquica - de amor e relacionamentos - de estima e autoconfiança - autorrealização.

Jogo das lágrimas

Todo ser humano se sente desconfortável diante das lágrimas dos outros e acaba se rendendo aos apelos dos outros. A solução é não concordar imediatamente. Qualquer solicitação deve ser analisada e não sob pressão. Diga: "Conversaremos quando você estiver mais calma..."

Jogo dos subornos e das recompensas

A abordagem pode ser usada através da sedução com presentes e sensualidade, compartilhamento de informações e segredos visando manipular para que você faça algo. 

A solução é não se render à solicitação, não se venda por presentes, não seja corrupto. Se alguém lhe conta algo particular e logo pede empréstimos ou presentes, diga-lhe que está economizando para comprar algo para si.

Jogo do lisonjeamento 

Egos são coisas fantásticas e se derretem diante de elogios. Desconfie diante de muitos elogios que precedem a uma solicitação. Apenas agradeça os elogios e negue a solicitação.


Jogo do uso dos amigos 

Uma pessoa astuta sabe que usar um amigo seu que seja querido poderá render a ela o que quiser. A solução é simples: ignore os pedidos que não sejam feitos diretamente a você, não ceda à pressão de amigos. E, se tiver que negar, negue.


Jogo do afastamento

Existem aquelas pessoas que somem, desaparecem, afastam ou emudecem só para que sua ausência ou silêncio desperte saudades e sirva de pretexto para pedir um favorzinho, um presentinho etc. Ignore o afastamento ou pergunte o motivo. Se vier o pedido de um favor depois de um sumiço, negue. Não se deixe manipular.

Jogo das desgraças 

Existem pessoas criativas e que tem uma super imaginação para criar estórias fantásticas de desgraças, com detalhes tão espetaculares que você termina acreditando. 

Se você não sabe sobre a veracidade dos fatos, apenas lamente e não se disponha logo de imediato a remediar as desgraças dos outros. Essa é a manipulação que desperta o seu espírito salvador e que muitas vezes te faz embarcar em grandes mentiras.

Jogo do se fazer burro ou perdido 

Tem pessoas que se fingem de burras e perdidas porque isso realça o espírito cavaleiro e salvador que existe em você, e assim elas podem obter ajuda. Perceba quando realmente uma pessoa necessita de ajuda. 

Não deixe que seu ego fique alto se sentindo superior. Preste atenção: quem precisa de ajuda com certeza está fazendo alguma coisa, está tentando realizar algo. Não se torne um burro de carga fazendo tudo para os outros, enquanto eles recostados apenas admiram a própria capacidade de manipular você, para fazer tudo por eles...
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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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