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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Não se cale

 



Engole o choro!... Engole "sapo"!... Cala a boca!... Cala o peito!... Mas o corpo fala; e como fala. Fala a ponta dos dedos que tamborila na mesa, falam os pés inquietos na cama, fala a dor de cabeça, a gastrite, o refluxo, a ansiedade... 

Fala o nó na garganta atravessado. Fala a angústia, fala a ruga na testa, fala a insônia ou o sono demasiado... Você se cala, mas o falatório interno começa...

A maioria das doenças surgem quando cultivamos e guardamos as coisas não digeridas no coração. O único modo de tranquilizar a dor é expressar. Quem fala tranquiliza a dor. Aliás, nenhuma dor pode doer para sempre.

Dor é virgula... Então, escreva uma carta, um poema ou um livro. Cante uma musica. Se pinte de artista. Faça uma piada, faça um texto, faça um quadro. Pegue suas sapatilhas, dance, sapateie...

Faça uma corrida no parque ou na praça. Organize um encontro com seus amigos, nem que seja virtual.  Fale com seu analista, converse sozinho, papeie com seu cachorro, solte um grito para o céu... Fale com Deus!...

Não se cale, pois se você engolir tudo o que sente, no final você vai se afogar em suas mágoas. Coração não é gaveta. Preste atenção: o corpo fala...



sábado, 11 de abril de 2020

Seja resiliente





Pelo mundo afora o novo coronavírus vem infectando as pessoas e fazendo muitas vítimas. Essa é uma verdade que estamos sendo obrigados a enfrentar, levando-nos a mudar a nossa rotina, os nossos hábitos e nos afastando das pessoas que nos são caras. 

Estamos enfrentando uma situação inédita e assustadora, que mistura o temor em relação à doença e da morte que ela pode acarretar, mas também o medo em relação ao futuro, à continuidade da vida normal, à manutenção do emprego e disponibilidade de alimentos e outros produtos essenciais. 

O lado saudável do medo é que ele nos leva a cuidar mais de nós mesmos e cuidarmos da nossa higiene com rigor. O lado negativo é que o temor pode se transformar em sofrimento e afetar nossa saúde mental. Nesse caso, o que podemos fazer???? 

A primeira providência para quem se encontra nesse estágio é se informar através de meios de comunicação confiáveis, mas também tentar reduzir o tempo de exposição às notícias sobre o tema, pois existem  jornais e emissoras de televisão que sentem prazer em disseminar o pânico, dando realce ao número de infectados e mortos. Apenas estatísticas difíceis de serem comprovadas.

Quer uma sugestão?? Não procure notícias. Ao invés disso, cuide do seu bem estar e da sua família. Os meios digitais ajudam a evitar a sensação de solidão. Faça contato com amigos e parentes. Converse sobre outros temas e amenidades. 

Lembre dos bons momentos que estiveram juntos e façam planos de repetir os encontros. Troque receitas culinárias. Outra medida essencial é manter a rotina dentro de casa, mas também buscar novos projetos com o tempo vago gerado pela quarentena. 

Diversos cursos estão sendo oferecidos pela internet. Aprenda a fazer um artesanato, costura ou decoração de casa. Pratique meditação, exercícios físicos e outras atividades voltadas para um bem-estar físico e psicológico. 

É verdade que essa pandemia dá a sensação de que a morte está mais próxima de nós, porém procure ocupar sua mente com coisas positivas. Permita-se sentir o medo, mas ouça palavras que possam lhe trazer consolo. 

Procure entender que há muitas pessoas do mundo que estão vivendo a mesma experiência. Ouça músicas, cante, reze, faça orações, leia textos construtivos. Seja resiliente!...

Resiliência é a chave para uma pessoa gerenciar pressões e stress. Pessoas resilientes enfrentam as adversidades com lucidez, de uma forma que a torna permeável ao processo de mudança. A palavra resiliência vem do latim “resílio”, que significa voltar ao estado natural. 

É um termo tomado de empréstimo da física, se refere à propriedade que alguns materiais tem de se deformar quando submetidos a pressões e em seguida voltar ao estado anterior sem alterações. 

O conceito de resiliência para as ciências humanas é a capacidade de uma pessoa possuir uma conduta sã num ambiente insano, ou seja, capacidade de sobrepor-se e construir-se positivamente frente às adversidades. 

Pessoas resilientes conseguem superar um trauma sem sofrer as consequências negativas do stress, enfermidades físicas, emocionais e distúrbios psicosomáticos. Essa capacidade de superação decorre de uma grande energia interior. A peculiaridade da resiliência está no fato da pessoa poder escolher como quer perceber e responder às situações adversas. 

A resiliência permite uma mudança significativa nas atitudes e na qualidade de vida da pessoa diante do caos do dia-a-dia, das cobranças, prazos, pressões, tensões e stress acumulado. Isso não significa ausência de dores emocionais, a diferença consiste na forma de vivenciá-las. Pessoas resilientes apresentam grande capacidade de adaptação.

Há duas palavras em nossa língua que são similares na forma de pronunciar, mas opostas no significado: adaptação e acomodação. Adaptação é o ajuste de um organismo ao meio ambiente. Já a acomodação significa estabilidade, equilíbrio e repouso. 

Quando aplicados ao homem, é possível perceber que o acomodado está estável e não muda, enquanto o adaptado muda o tempo todo para acompanhar as mudanças que acontecem ao seu redor. O resiliente se adapta, mas nunca se acomoda.


quinta-feira, 19 de março de 2020

Pandemias: histórias que se repetem




Mais uma vez se repete na história uma devastadora pandemia, que tem infectado milhares de pessoas e causado histeria em muitos povos. Ainda que a taxa de mortalidade tenha se concentrado mais em idosos, não deixa de causar medo nas pessoas pelas eventuais complicações que poderiam surgir.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) a cada dia surgem mais de 40.000 novos casos e doentes mortos, que revela o crescimento de contaminação. Portanto, assim como nossos antepassados conseguiram superar as doenças, também será possível superar essa pandemia adquirindo novos hábitos e seguindo algumas normas.





A Peste Negra na Idade Média

Na época medieval, entre os anos de 1346/1353 aconteceu o auge da Peste Negra, uma doença causada pela bactéria "Yersinia pestis". Transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos e outros roedores, essa peste ficou conhecida como uma das mais devastadoras pandemias na história humana.

Somente no continente europeu estima-se que tenha vitimado pelo menos 25 milhões de pessoas, o equivalente a quase um terço da população europeia na época. Acredita-se que a peste tenha se originado nas planícies áridas da Ásia Central e se espalhado principalmente pela rota da seda, alcançando a Crimeia em 1343.

As primeiras descrições da peste na China relatam casos ocorridos em 1334 na província de Hubei, que acabou se espalhando por outras províncias. Autores da época estimaram quase 2/3 da população da China tenha sucumbido. Após a conquista da China, a peste se espalhou pela Europa e pelo Oriente Médio. Em algumas regiões morreram tantos habitantes que tiveram de ser queimados em piras, já que não havia mão de obra suficiente para enterrá-los.






Vários navios genoveses fugiram da peste, chegando a diversos portos europeus com os porões cheios de ratos e cadáveres dos marinheiros. Apesar de algumas cidades terem recusado que os navios atracassem em seus portos, os ratos escapavam pelas cordas e invadiam as cidades. 

A primeira cidade infetada pelos navios genoveses foi Constantinopla, chegando a Messina, Gênova, Pisa, Ragusa, Veneza até Marselha. Em menos de um ano todas as costas mediterrânicas estavam infetadas.

A morte de grande parte da população criou um desastre econômico. A produção de alimentos e produtos diminuiu. Impostos foram perdoados e os mais ricos fizeram doações. O 

Papa Clemente VI contratou vários médicos extras durante a epidemia. Um deles foi o médico Guy de Chauliac, que se tornou famoso por ter se empenhado no estudo da doença.





Segundo o famoso médico Guy de Chauliac, a peste manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes morriam em três dias. Quem sobrevivia a essa fase, começava a apresentar inchaços na virilha e axilas que cresciam. Logo se tornavam negras, se espalhavam pelo corpo e os doentes morriam em 5 dias. 

A doença era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra, resultando no afastamento social e familiar. O pai não ia ver seu filho nem o filho ia ver seu pai. A caridade desapareceu e muitos médicos fugiram para longe. Porém em meio a tanto desespero e irracionalidade, alguns médicos se dispunham a atender os pestilentos. 

Usando capas e máscaras especiais, eles prescreviam à distância e lancetavam os bubões com facas de até 1,80 m de comprimento. Compadecidos pelo sofrimento de doentes e médicos, os doentes foram levados para dentro dos mosteiros, resultando na contaminação e morte de centenas de freiras e seminaristas. Nostradamus deu conselhos profissionais sobre as medidas preventivas: remover rapidamente os cadáveres infectados, tomar ar fresco, usar água potável limpa e um suco preparado com rosa mosqueta. 





Posteriormente outras epidemias notáveis ocorreram, como a Grande Peste de Lisboa em 1569, período em que morriam 600 pessoas por dia, a Peste Espanhola de 1596-1602, período em que teriam morrido um milhão de espanhóis, a Peste Italiana entre 1629-1631, a Grande Praga de Londres em 1664-1665 e a Grande Peste de Viena em 1679. 

Esse ciclo de horror e pestilência bubônica devastou cidades inteiras. O ímpeto dessa onda epidêmica só diminuiu quando as pessoas se conscientizaram que era preciso permanecer em casa, evitar as viagens e o transito nas ruas.

Galpões onde se processava a seda e casas de madeira foram queimados, passando-se a usar pedras e tijolos nas construções, mas também resultou em novos hábitos de higiene...




quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Saia da Matrix





Para um mágico enganar seu público, seu engano deve passar despercebido. Para isso ele cria uma distração que desvia a atenção da realidade. Enquanto o público está em transe, o engano é praticado. 

Para o tolo, a realidade torna-se, inexplicavelmente, construída em cima de uma mentira. Isto é, até o tolo acordar e reconhecer a verdade do fato que ele foi enganado. 

Manter a crença na ilusão, muitas vezes é mais reconfortante para alguns, do que reconhecer os segredos do mágico. Vivemos em um mundo de ilusão. Assim, muitas das preocupações que ocupam a mente e as tarefas que preenchem nosso calendário surgem a partir de impulsos plantados para nos tornarmos alguém ou algo que não somos. 

À medida que somos doutrinados para a cultura autoritária/corporativa/consumidor, que hoje domina a raça humana, somos treinados que certos aspectos da nossa sociedade são verdades intocáveis e são preferidos ao invés de modos particulares de ser e de agir. 

Psicopatas enfraquecem as pessoas desta forma. Eles descontrolam as pessoas inserindo sem cessar sugestões que visam abalar a autoconfiança e a confiança no futuro.






As pessoas estão rindo de você todos os dias. Elas se intrometem em sua vida, tiram uma foto barata com você e, em seguida, desaparecem. Eles olham para você de edifícios altos, fazendo você se sentir pequeno.

Eles fazem comentários irreverentes no ônibus sugerindo que você não é sexy o suficiente e que toda a diversão está acontecendo em outro lugar. Eles estão na TV fazendo sua namorada se sentir inadequada.

Eles têm acesso a mais sofisticada tecnologia que o mundo já viu e intimidam você com ela. Eles são os anunciantes que estão rindo e manipulando você. A publicidade é apenas a ponta do iceberg.

Quando olhamos mais, vemos que a organização geral da vida é centrada em torno da busca de ilusões e obediência automática às instituições e ideias que não são nada do que parecem ser. 

Em um sentido muito real estamos sendo escravizados. Muitos chamam esse sentimento um tanto intangível de opressão da “MATRIX”, um sistema de controle total que invade a mente, programa o comportamento de indivíduos de acordo com uma versão conformista da corrente principal da realidade, não importa o quão perversa seja, ela sempre ganha. 


Os "Sete Pilares da Matrix", 
é a mais grandiosa das ilusões 
que nos mantêm escravizados e ainda em transe. 






A ilusão da prosperidade e felicidade

Adornar a si mesmo com roupas caras, bugigangas e coleções acumuladas de posses materiais que causariam a inveja de qualquer monarca do século 19, tornou-se um substituto para a prosperidade genuína. 

Manter a ilusão de prosperidade, porém, é fundamental para a nossa economia como ela é, porque sua fundação é construída sobre o consumo, a fraude do crédito e do débito. 

O próprio sistema bancário foi projetado de cima para baixo para criar riqueza ilimitada para alguns, enquanto tributa por toda a eternidade o resto de nós. 

A verdadeira prosperidade é um ambiente vibrante e uma abundância de saúde, felicidade, amor e relacionamentos. À medida que mais pessoas percebem os bens materiais como forma de auto identificação, escorregamos cada vez para mais longe da experiência da verdadeira prosperidade.






A ilusão da lei, da ordem e da autoridade

Para muitos de nós, seguir a lei é considerado uma obrigação moral e muitos de nós fazem isso com prazer, embora a corrupção, o escândalo e a maldade demonstrem repetidamente que a lei é bastante flexível para aqueles que têm músculos para dobrá-la. 

A ordem social não é o que parece, pois é inteiramente baseada em concordância, obediência e aceitação que são impostas pelo medo da violência do aparato governamental. 

A história nos ensina repetidamente que a lei é muitas vezes usada como um instrumento de opressão, controle social e roubo, qualquer chamada das autoridades a este respeito é falsa, hipócrita e injusta. 

Quando a própria lei não segue a lei, não há lei, não há ordem e não há justiça. A pompa e o aparato de autoridades são meramente uma ocultação da verdade de que a atual ordem mundial se baseia no controle não consentido, mas não percebido.





A ilusão da verdade
 
A verdade tornou-se um assunto delicado na nossa cultura e nós temos sido programados para acreditar que a verdade vem da mídia, das celebridades e do governo. 

Se a TV declara que algo é verdade, então somos considerados hereges se acreditamos no contrário. A fim de manter a ordem, os poderes dependem do nosso consentimento à sua versão da verdade.

Enquanto pensadores e jornalistas independentes alertam continuamente sobre as mentiras nas versões oficiais da realidade, a ilusão da verdade é tão poderosa que é preciso uma reviravolta pessoal séria para evitar a dissonância cognitiva necessária, que funciona em uma sociedade que persegue abertamente falsas realidades.





A ilusão da escolha e liberdade

Leia entre as linhas e olhe as letras miúdas. Não somos livres, não por qualquer padrão inteligente. Liberdade é ter escolha, mas no mundo de hoje, a escolha passou a significar uma seleção entre as opções disponíveis, sempre dentro dos confins de um sistema jurídico, governamental e fiscal corrupto, sempre dentro dos limites das normas culturalmente aceitas e aplicadas. 

Basta olhar para a instituição da falsa democracia moderna, que encontramos um exemplo brilhante de falsas opções que parecem reais. Partidos políticos corruptos, arcaicos e entrincheirados, desfilam o orgulho e a esperança da nação, mas as vozes de terceiros e independentes são intencionalmente bloqueadas, ridicularizadas e jogadas para baixo. 

A ilusão de liberdade e escolha é um poderoso opressor. porque ela nos engana em sequências de pequenas leis intermináveis, nos fazendo aceitar as rédeas curtas, como se fossem características da liberdade. Múltipla escolha é diferente do que liberdade; a primeira é servidão fácil.






A ilusão do tempo

Dizem que o tempo é dinheiro, mas isto é uma mentira. O tempo é a sua vida. Sua vida é uma manifestação constante da evolução no AGORA. 

Olhando para além do mundo dos cinco sentidos, onde fomos treinados para nos mover de acordo com o relógio e o calendário, descobrimos que o espírito é eterno e que cada alma individual é parte desta eternidade.

A grande decepção aqui é o reforço na ideia de que o momento atual é de pouco ou nenhum valor, que o passado é algo que não podemos desfazer ou esquecer e que o futuro é intrinsecamente mais importante do que o passado e o presente. Isto leva a nossa atenção para longe do que realmente está acontecendo no AGORA e nos direciona para o futuro.

Ficamos completamente focados no que está por vir e não no que acontece agora no presente. Somos presa fácil para os anunciantes e cafetões do medo, que turvam nossa visão do futuro com todas as preocupações fictícias e imagináveis. 

Somos mais felizes quando a vida não nos coloca em uma caixa, quando a espontaneidade e o aleatório nos dá a chance de descobrirmos mais sobre nós mesmos. 

Desistir do momento presente a fim de fantasiar sobre o futuro é uma armadilha. Os imensos momentos, intemporais de alegria espiritual que são encontrados na meditação silenciosa são a prova de que o tempo é uma construção da mente do homem e não necessariamente obrigatório para a experiência humana.

Se o tempo é dinheiro, então a vida pode ser medida em reais. Quando os reais valem menos, assim seria a vida. Este é o engano total, porque a vida é na verdade, absolutamente impagável.





A ilusão da separação

No nível estratégico, a tática de dividir para conquistar é um procedimento operacional padrão para os autoritários e exércitos invasores. Mas a ilusão da separação é ainda mais profunda do que isto. 

Estamos programados para acreditar, que como indivíduos estamos em concorrência com tudo e todos ao nosso redor, incluindo nossos vizinhos e até mesmo a mãe natureza.

Nós contra eles ao extremo. Isto claramente nega a verdade de que a vida neste planeta é infinitamente interconectada, que somos todos um. 

Sem ar limpo, água limpa, solo saudável e um sentido global vibrante da comunidade como um todo, não podemos sobreviver aqui. Enquanto a ilusão da separação parece nos confortar satisfazendo o ego e oferecendo uma sensação de controle, na realidade, só serve para nos escravizar e isolar.




Conclusão

Essas são apenas algumas das grandes ilusões que vem sendo encenadas diante de nós como uma campanha para incentivar a concordância cega para as maquinações da Matrix. 

Em uma tentativa de nos incapacitar, eles exigem a nossa concordância e obediência, mas não podemos esquecer que tudo isto é apenas uma estratégia de vendas elaborada. 

Livre-se desse sistema. Saia da Matrix. 
Ninguém consegue vender nada, 
quando não temos interesse em comprar...






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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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