Certa vez um pescador lançou sua rede no mar quatro vezes. Da primeira vez ele pegou um cavalo morto e na segunda vez um jarro cheio de lama. Tentando pela terceira vez a rede lhe trouxe uma porção de vidros quebrados, mas da quarta vez ele pescou um vaso de cobre.
Quando o pescador abriu o vaso de cobre surgiu uma nuvem que se transformou num gênio gigante. O gênio imediatamente ameaçou matá-lo, apesar de todas as sua súplicas.
De repente o pescador teve uma idéia: ironizou o gênio duvidando que era tão grande e não poderia caber naquele pequeno vaso, por isso desafiou o gênio a caber novamente no vaso.
Para provar que caberia, o gênio entrou novamente no vaso. Imediatamente o pescador tampou o vaso e o lançou no oceano livrando-se rapidamente do malvado gênio...
Essa lenda pode ter várias conclusões:
Uma delas é de que mesmo que as primeiras tentativas não tragam bons resultados, deve-se insistir. A segunda é de que astúcia vence o mais forte.
Mas a melhor conclusão é de que, assim como o gênio, uma pessoa aprisionada pode tornar-se extremamente cruel e desejar matar até mesmo quem o liberta, ainda que devesse agradecer a quem lhe concedeu a liberdade. Mas nem sempre é assim.
Mas a melhor conclusão é de que, assim como o gênio, uma pessoa aprisionada pode tornar-se extremamente cruel e desejar matar até mesmo quem o liberta, ainda que devesse agradecer a quem lhe concedeu a liberdade. Mas nem sempre é assim.
Nos primeiros anos de sua prisão, o gênio disse:
"Aquele que me libertar eu o enriquecerei para sempre".
Cem anos se passaram e nada.
Para os séculos seguintes, o gênio aumentou sua proposta:
"Aquele que me libertar eu satisfarei três desejos".
Trezentos anos se passaram e nada.
Por esperar tanto tempo, sem que nada acontecesse,
o gênio se encolerizou e cheio de raiva disse:
" Aquele que me soltar, eu o matarei..."
Assim também é uma pessoa presa na sua rejeição ou até mesmo na sua ignorância. Ela precisa de um longo tempo, paciência e compreensão para poder reconhecer seu verdadeiro eu.
Não se reconhecer muitas vezes é uma forma de defesa ou de se proteger, tentando esconder dos outros as suas dificuldades. Entender-se é aceitar suas emoções mais assustadoras, ainda que não consiga dominá-las.
Muitas vezes as pessoas projetam nos outros as suas próprias dificuldades. Elas veem nos outros o que trazem dentro de si e gratuitamente não simpatiza ou vê muitos defeitos em outra pessoa sem ao menos questionar-se porque a outra pessoa lhe causa aversão.
Muitas vezes as pessoas projetam nos outros as suas próprias dificuldades. Elas veem nos outros o que trazem dentro de si e gratuitamente não simpatiza ou vê muitos defeitos em outra pessoa sem ao menos questionar-se porque a outra pessoa lhe causa aversão.
A empatia é o dom de se colocar no lugar do outro para melhor conhecê-lo e compreendê-lo, mas primeiramente deve-se aprender a conhecer a si mesmo.
" O que eu menos suporto em mim é justamente o que eu não posso aceitar no outro, uma negação da própria personalidade.
Da mesma forma, o que mais eu admiro em mim não posso constatar no outro,
porque de certa forma representa uma competitividade. "
Essa comparação não é consciente, mas atua no subconsciente. Quando uma pessoa se sente incapaz de ser igual ou ter as mesmas coisas que outra pessoa, ela sente inveja e por isso sente a necessidade de destruir quem lhe faz sentir inferior.
Também quando uma pessoa sente-se ameaçada por outra, ela gratuitamente sente antipatia. Por exemplo, a garota que faz críticas gratuitas às amigas do namorado com certeza tem ciúmes porque se sente insegura.
Da mesma forma, quando um novo funcionário é admitido na empresa podemos notar a rejeição por parte de alguns colegas, isso porque eles se sentem ameaçados na invasão do seu espaço e do compartilhamento de seus privilégios.
Da mesma forma, quando um novo funcionário é admitido na empresa podemos notar a rejeição por parte de alguns colegas, isso porque eles se sentem ameaçados na invasão do seu espaço e do compartilhamento de seus privilégios.
Isso se torna mais proeminente nas pessoas estagnadas e resistentes às mudanças que sentem desconforto em mudar ou adotar novos procedimentos em sua rotina. É daí que surgem as maledicências, mesmo que sejam infundadas.
Mas nada adianta a esses algozes tentarem forçar amizade com suas vítimas, pois elas precisam antes entender os próprios sentimentos. E nem a vítima deve se submeter a essas pessoas para ser aceita, pois o erro não está nela.
Mas nada adianta a esses algozes tentarem forçar amizade com suas vítimas, pois elas precisam antes entender os próprios sentimentos. E nem a vítima deve se submeter a essas pessoas para ser aceita, pois o erro não está nela.
O mais sensato é ser firme no jeito de ser e nas atitudes, deixando que o tempo mostre seu real valor. Com certeza os invejosos, possessivos e inseguros irão retornar ao seu canto, tal qual o gênio infeliz.