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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Xô preocupação!...



A preocupação é uma ave que algumas vezes
 cisma de pousar sobre a cabeça da gente. 
O importante é não deixar que ela ali faça um ninho. 
Xô preocupação!...


A vida nunca é um mar de rosas, temos as nossas responsabilidades que já ocupam nossas mentes quase todo tempo. Isso significa que não precisamos ficar mergulhados em preocupações imaginando o que ainda vai acontecer ou tentarmos nos antecipar às tragédias.  

Certamente podemos nos prevenir, mas preocupar só serve para causar sofrimento e afetar a nossa saúde. Na verdade os pensamentos inquietantes e exagerados quase sempre focam o lado ruim das coisas, nas possibilidades negativas, nos erros, nos fracassos, algo totalmente desnecessário pois o que tiver que acontecer certamente acontecerá independente da preocupação. 

É comum surgir fatos que nos deixam apreensivos em momentos específicos, o problema é quando se adquire o hábito de preocupar excessivamente com as diversas questões, sendo incapaz de chegar a uma solução. 

Pessoas excessivamente preocupadas geralmente são pessoas ansiosas que costumam apresentar sintomas como inquietação, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, perturbações no sono, fadiga etc.

A preocupação excessiva tem influencia sobre o corpo, sobre a mente e sobre as atitudes. Isso acaba interferindo na vida da pessoa, desfocando sua atenção do presente para fixar seus pensamentos no futuro. O resultado é que a pessoa termina por imaginar o futuro como algo negativo e ameaçador.

Na verdade uma pessoa ansiosa sente muito medo, só que nesse caso é um medo diferente. O medo considerado normal é uma resposta a um perigo fisico e real e funciona com o objetivo de nos preparar para a fuga. 

No entanto quando é um medo antecipado, ele nos prepara inutilmente para fugir de algo que nem conhecemos e só existe na nossa imaginação. Isso acaba virando um círculo vicioso, pois nem sempre temos controle de tudo o que só faz aumentar a ansiedade e consequentemente o medo. Esse estado de tensão termina por provocar um estado de estresse insuportável.

E por fazerem previsões negativas antecipadas, as pessoas ansiosas ignoram detalhes e outras informações deixando-as incapazes de lidar com qualquer aspecto negativo. Isso acaba gerando padrões rígidos de perfeição e desenvolvimento de uma extrema necessidade de aprovação, não conseguindo lidar com a incerteza e ambiguidade.

Pessoas ansiosas e que se preocupam demais podem desenvolver outros transtornos psicológicos mais sérios que só um profissional pode avaliar. No entanto podemos nos observar para ver se estamos muito ansiosos e tentar fazer algo a respeito. 

Praticar relaxamento, exercícios físicos, tomar chás de efeito relaxante pode diminuir a ansiedade, além de que podemos avaliar se não estamos dando muita importância a coisas pequenas.

Não existe nada pior do que sofrer por antecipação. Se não podemos controlar os fatos, podemos controlar nossa reação perante eles. A preocupação é uma ave que algumas vezes cisma de pousar sobre a cabeça da gente. O importante é não deixar que ela ali faça um ninho. Xô preocupação!...


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Errar não é ruim; ruim é repetir os mesmos erros




Ninguém sabe ao certo quantas vezes Thomas Edison tentou acertar no invento da lâmpada incandescente, talvez milhares de vezes. Se ele não tivesse a capacidade de aprender e encarar o erro como uma oportunidade para acertar, não teria inventado a lâmpada. 

Da mesma forma, podemos tentar acertar várias vezes e ninguém está livre erros. Errar não é ruim; ruim é repetir os mesmos erros. A repetição dos erros é um ciclo destrutivo no qual as pessoas se colocam e não conseguem sair até que aprendam como evitá-los. 

Erros técnicos são mais fáceis de corrigir, o problema é a repetição de erros comportamentais. Aprendizado técnico é fácil; aprendizagem emocional e comportamental é difícil.

Os problemas nas atitudes são difíceis de corrigir porque muitas pessoas não enxergam o que fazem ou não conseguem evitar o erro. Outros preferem colocar-se como vítimas das circunstâncias. 

Na tentativa de preservar sua autoestima, se defendem colocando a culpa em algo ou alguém e não assumem sua responsabilidade. Em qualquer caso, sempre existe a incapacidade de autocrítica ou de receber críticas.

Embora as pessoas tenham dificuldade em reconhecer os equívocos cometidos, elas precisam ser conscientizadas dos impactos de suas atitudes. Não é fácil reconhecer que as coisas estão indo mal, que um erro foi cometido ou que tudo deveria ter sido feito de outra maneira. 

Muitos podem pensar que admitir os erros significa admitir o fracasso, porém quando se reconhece que seguiu a direção errada mostrando que está consertando os problemas e mudando de rumo, pode-se ganhar muito mais credibilidade e respeito. 

Dependendo da gravidade do erro e seus impactos, as pessoas merecem uma nova oportunidade, uma segunda chance desde que reconheçam que erraram e se comprometam a corrigir-se. No entanto, há erros que são imperdoáveis e podem até ser fatais para a carreira, para os relacionamentos ou para a própria pessoa. 

Em todo caso, importante é aprender com os erros e evitar repeti-los. Todos nós temos capacidade de aprender, mas para isso é preciso boa vontade. Quando alguém não quer aprender é inútil tentar ensinar. 

Erros recorrentes são próprios de pessoas negligentes e imprudentes. Como diz Paulo Coelho: 

"Tudo que acontece uma vez 
poderá nunca mais acontecer. 
Mas tudo o que acontece duas vezes, 
certamente acontecerá uma terceira, 
uma quarta e infinitas vezes". 




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cuidado, pode-se manipular muitos mas nunca todos



Certa vez um caçador contratou um feiticeiro para criar algo que pudesse facilitar suas caçadas na floresta. Depois de alguns dias o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais fazendo-os dançar. 

Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada e convidou dois outros amigos. Logo no primeiro dia de caçada o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e como uma mágica o tigre começou a dançar. Os caçadores aproveitaram e mataram o tigre. 

Pouco tempo depois a caravana foi atacada por um leopardo. Contudo, ao som da flauta o animal parou e começou a dançar. Os caçadores não hesitaram e mataram o leopardo. E assim os caçadores seguiram contentes por terem conseguido caçar facilmente os animais ferozes. 

Ao final do dia, surgiu um leão faminto. O caçador tocou a flauta mas o leão não dançou e avançou sobre um de seus amigos. O caçador tocava a flauta mais alto mas o leão continuava a avançar e devorou o segundo. 

Desesperado, o caçador continuou tocando a flauta até ser devorado pelo animal. Dois macacos, que a tudo assistiam de cima de uma árvore comentaram: Sabíamos que eles iriam se dar mal quando encontrassem o leão surdinho...


Moral da História

Não confie cegamente nos métodos 
que sempre deram certo, um dia podem falhar. 

Tenha sempre planos de contingência 
para evitar perdas maiores. 

Prepare alternativas para as
 situações imprevistas e de emergência. 

Previna-se, pois tudo pode dar errado.  

Esteja atento às mudanças 
e não espere as dificuldades para agir.  

E por último: Cuidado com os leões surdos, 
pode-se manipular muitos, mas nunca todos!



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Quem vive do passado é museu



Sabe aquela frase “Quem vive de passado é museu”? Essa é a mais pura verdade. É claro que temos arrependimentos, mas não podemos nos debruçar sobre eles. Certas coisas precisam ficar no passado, outras tantas necessitam ser superadas. 

Olhar para trás traz o amargo do rancor e nos distancia da esperança; vale mais viver o presente. A vida de todos nós nem sempre é um mar de rosas. Vida perfeitinha e bonitinha só existe na rede social. Lá todo mundo é feliz, as fotos são cheias de efeitos e o sorriso é constante. Ninguém tira fotos de problemas. 

Na rede social há zilhões de amigos mas nenhuma intimidade com ninguém, vive-se o que quiser viver mas viver realidade é outra coisa. A gente tem altos e baixos, isso faz parte do dia a dia. Desesperar nada adianta. 

Se dá para resolver o problema temos de arregaçar as mangas e tentar dar o nosso melhor. Se não der, paciência. Vida não é sinônimo de complicação, embora algumas vezes tendemos a ver "chifres em cabeça de galinha". Enxergar o que não existe é delírio.

Se o emprego vai mal, arranje outro. Mesmo que ganhe menos, alegria e tranquilidade valem muito mais. Visite as pessoas que gostam realmente de você, faça contato com os velhos amigos que estão distantes. Deixe de lado os fofoqueiros, os maldosos e aqueles que preocupam demais com a vida dos outros metendo o bedelho onde não são chamados.

A vida é feita de encontros e desencontros. Com eles aprendemos muito, mas não dá para fazer cara de feliz com gente traíra, gente safada, falsa e mentirosa. Não nos deixemos enganar, o que não está bom precisa melhorar. Não adianta fingir que tudo está bem, que não doeu, que aceita tudo e que tudo tá legal. Isso não é nada legal. 

Se doeu tem que falar. Se incomodou tem que explicar. Se tá ruim tem que ajeitar. Se estragou tem que consertar. Não dá pra passar a vida inteira com as coisas entaladas na garganta, feito espinha de peixe que não desce e arranha toda vez que a gente engole. Importante mesmo é dar importância ao que realmente tem importância. 

É fazer as pazes com seus próprios fantasmas e deixar de lado coisas pequenas para viver uma grande história. É limpar as gavetas e a mente das bagunças que não dão lugar ao que é novo. 

É sorrir para o que nos traz bem estar, mesmo que outras pessoas não entendam isso. É viver bem dentro de seu próprio destino, o resto é resto. É pra frente que se anda. Passado só fica bem em museu... 






terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Promessas de ano novo




Quando chega o princípio de um novo ano temos o costume de fazer uma lista de promessas e sentimo-nos excepcionalmente motivados para alcançarmos metas. Mas quando olhamos para trás vemos que por algum motivo muitas de nossas metas estabelecidas no ano anterior não foram cumpridas. E porque isso acontece?

Promessas são apenas desejos e é um equívoco confundir o desejo com a vontade. O desejo cria expectativas enquanto a vontade está relacionada às atitudes que tomamos em direção ao que queremos realizar; é o que materializa as realizações. Não basta querer, é preciso agir.

E se agimos, também é preciso saber se estamos indo na direção certa. Não adianta fazer promessas encima de atitudes antigas, é preciso analisarmos o que tem dificultado o que queremos realizar, adotar novas atitudes e desenvolver uma nova versão de nós mesmos.

Para desenvolver essa nova competência precisamos compreender que tudo tem etapas, demanda algum tempo para absorvermos novos conhecimentos e esforço para mudarmos; isso inclui começar cuidar mais de nós mesmos, aprender a dizer "não" na hora certa e assim administrar melhor o nosso tempo. Esse pode ser o começo de uma grande viagem de autodescoberta e o início das conquistas para o Ano Novo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Superstições




Como se não bastasse a idiotice de anunciar o fim do mundo que não aconteceu, agora surge a superstição com o novo ano por ter o final 13.  Embora alguns considerem o 13 como número de sorte, há aqueles que sentem verdadeiros calafrios só de ouvir falar já que consideram o 13 como um número do infortúnio. 

Triscaidecafobia 

Triscaidecafobia é o medo irracional do número 13. Desde a antiguidade o medo é um meio usado para dominar as pessoas. Segundo contam, a superstição em relação ao número 13 é muito antiga em várias culturas. 

Na mitologia nórdica, conta-se que foram convidados 12 deuses para um banquete, porém Loki que era um espírito do mal e da discórdia compareceu sem ser convidado. Criando uma grande discórdia, o conflito terminou com a morte de Balde, o filho de Odin e o favorito dos deuses.

No Cristianismo citam a Santa Ceia onde aparecem 13 pessoas, entre elas Judas Iscariotes o traidor que entregou Jesus para a crucificação. Diz-se que por isso os conjuntos de jantar contém apenas 12 pratos, 12 copos e 12 talheres, porque convidar 13 pessoas para um jantar é sinal de azar. 


Parascavedecatriafobia 


Parascavedecatriafobia é o medo da sexta-feira-13. Embora infortúnios possam acontecer em qualquer dia, muitos consideram a sexta-feira 13 como um dia de azar.

Segundo contam, o dilúvio teria acontecido numa sexta-feira, a morte de Cristo é conhecida como Sexta-feira Santa e muitos marinheiros ingleses nunca partem para o mar numa sexta-feira. Também dizem que foi numa sexta-feira que os membros da Ordem dos Templários foram presos e executados sob acusação de heresia.  

Segundo a mitologia, Friga, a deusa nórdica do amor e da beleza, se transformou em bruxa quando as mulheres alemãs abandonaram seu culto e se converteram ao cristianismo. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, totalizando os 13 espíritos do mal que mandavam seus feitiços para os humanos. 

E assim essa superstição espalhou-se pela Europa e diversas culturas ainda consideram a sexta-feira como dia de mau agouro. Em Portugal, muitas cidades e vilas fazem uma celebração na Sexta-feira-13 preparando uma poção que eles chamam de Queimada, uma bebida feita com cachaça, açúcar queimado e cascas de limão que é consumida durante a festa para obter proteção contra os espíritos do mal. 


Sorte ou azar?


No pensamento mágico e na magia se considera possível produzir resultados que à razão seriam contrários às leis naturais conhecidas. Existem milhares de superstições pelo mundo, passadas de geração em geração, mas a maioria dos supersticiosos sequer conhece a origem destes hábitos sendo que alguns tem significados estranhos e exóticos.  

Existem certos tipos de sorte ou azar que não conseguimos comandar, mas existem fatores que podem aumentar nossa propensão a ter mais sorte ou azar, basta que estejamos inclinados a isso.  

O que distingue a superstição é que determinados acontecimentos não encontram explicação na razão e nas leis naturais da ciência, então só poderiam ser obra dos pensamentos, atos e desejos humanos. Portanto, não adianta pular sete ondas e nem comer lentilhas na virada do ano se não houver pensamento positivo, pois sorte ou azar depende muito mais do que pensamos, das nossas crenças e como encaramos as situações. 


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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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