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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Quem vive do passado é museu



Sabe aquela frase “Quem vive de passado é museu”? Essa é a mais pura verdade. É claro que temos arrependimentos, mas não podemos nos debruçar sobre eles. Certas coisas precisam ficar no passado, outras tantas necessitam ser superadas. 

Olhar para trás traz o amargo do rancor e nos distancia da esperança; vale mais viver o presente. A vida de todos nós nem sempre é um mar de rosas. Vida perfeitinha e bonitinha só existe na rede social. Lá todo mundo é feliz, as fotos são cheias de efeitos e o sorriso é constante. Ninguém tira fotos de problemas. 

Na rede social há zilhões de amigos mas nenhuma intimidade com ninguém, vive-se o que quiser viver mas viver realidade é outra coisa. A gente tem altos e baixos, isso faz parte do dia a dia. Desesperar nada adianta. 

Se dá para resolver o problema temos de arregaçar as mangas e tentar dar o nosso melhor. Se não der, paciência. Vida não é sinônimo de complicação, embora algumas vezes tendemos a ver "chifres em cabeça de galinha". Enxergar o que não existe é delírio.

Se o emprego vai mal, arranje outro. Mesmo que ganhe menos, alegria e tranquilidade valem muito mais. Visite as pessoas que gostam realmente de você, faça contato com os velhos amigos que estão distantes. Deixe de lado os fofoqueiros, os maldosos e aqueles que preocupam demais com a vida dos outros metendo o bedelho onde não são chamados.

A vida é feita de encontros e desencontros. Com eles aprendemos muito, mas não dá para fazer cara de feliz com gente traíra, gente safada, falsa e mentirosa. Não nos deixemos enganar, o que não está bom precisa melhorar. Não adianta fingir que tudo está bem, que não doeu, que aceita tudo e que tudo tá legal. Isso não é nada legal. 

Se doeu tem que falar. Se incomodou tem que explicar. Se tá ruim tem que ajeitar. Se estragou tem que consertar. Não dá pra passar a vida inteira com as coisas entaladas na garganta, feito espinha de peixe que não desce e arranha toda vez que a gente engole. Importante mesmo é dar importância ao que realmente tem importância. 

É fazer as pazes com seus próprios fantasmas e deixar de lado coisas pequenas para viver uma grande história. É limpar as gavetas e a mente das bagunças que não dão lugar ao que é novo. 

É sorrir para o que nos traz bem estar, mesmo que outras pessoas não entendam isso. É viver bem dentro de seu próprio destino, o resto é resto. É pra frente que se anda. Passado só fica bem em museu... 






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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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