Pelo mundo afora o novo coronavírus vem infectando as pessoas e fazendo muitas vítimas. Essa é uma verdade que estamos sendo obrigados a enfrentar, levando-nos a mudar a nossa rotina, os nossos hábitos e nos afastando das pessoas que nos são caras.
Estamos enfrentando uma situação inédita e assustadora, que mistura o temor em relação à doença e da morte que ela pode acarretar, mas também o medo em relação ao futuro, à continuidade da vida normal, à manutenção do emprego e disponibilidade de alimentos e outros produtos essenciais.
O lado saudável do medo é que ele nos leva a cuidar mais de nós mesmos e cuidarmos da nossa higiene com rigor. O lado negativo é que o temor pode se transformar em sofrimento e afetar nossa saúde mental. Nesse caso, o que podemos fazer????
A primeira providência para quem se encontra nesse estágio é se informar através de meios de comunicação confiáveis, mas também tentar reduzir o tempo de exposição às notícias sobre o tema, pois existem jornais e emissoras de televisão que sentem prazer em disseminar o pânico, dando realce ao número de infectados e mortos. Apenas estatísticas difíceis de serem comprovadas.
Quer uma sugestão?? Não procure notícias. Ao invés disso, cuide do seu bem estar e da sua família. Os meios digitais ajudam a evitar a sensação de solidão. Faça contato com amigos e parentes. Converse sobre outros temas e amenidades.
Lembre dos bons momentos que estiveram juntos e façam planos de repetir os encontros. Troque receitas culinárias. Outra medida essencial é manter a rotina dentro de casa, mas também buscar novos projetos com o tempo vago gerado pela quarentena.
Diversos cursos estão sendo oferecidos pela internet. Aprenda a fazer um artesanato, costura ou decoração de casa. Pratique meditação, exercícios físicos e outras atividades voltadas para um bem-estar físico e psicológico.
É verdade que essa pandemia dá a sensação de que a morte está mais próxima de nós, porém procure ocupar sua mente com coisas positivas. Permita-se sentir o medo, mas ouça palavras que possam lhe trazer consolo.
Procure entender que há muitas pessoas do mundo que estão vivendo a mesma experiência. Ouça músicas, cante, reze, faça orações, leia textos construtivos. Seja resiliente!...
Resiliência é a chave para uma pessoa gerenciar pressões e stress. Pessoas resilientes enfrentam as adversidades com lucidez, de uma forma que a torna permeável ao processo de mudança. A palavra resiliência vem do latim “resílio”, que significa voltar ao estado natural.
É um termo tomado de empréstimo da física, se refere à propriedade que alguns materiais tem de se deformar quando submetidos a pressões e em seguida voltar ao estado anterior sem alterações.
O conceito de resiliência para as ciências humanas é a capacidade de uma pessoa possuir uma conduta sã num ambiente insano, ou seja, capacidade de sobrepor-se e construir-se positivamente frente às adversidades.
Pessoas resilientes conseguem superar um trauma sem sofrer as consequências negativas do stress, enfermidades físicas, emocionais e distúrbios psicosomáticos. Essa capacidade de superação decorre de uma grande energia interior. A peculiaridade da resiliência está no fato da pessoa poder escolher como quer perceber e responder às situações adversas.
A resiliência permite uma mudança significativa nas atitudes e na qualidade de vida da pessoa diante do caos do dia-a-dia, das cobranças, prazos, pressões, tensões e stress acumulado. Isso não significa ausência de dores emocionais, a diferença consiste na forma de vivenciá-las. Pessoas resilientes apresentam grande capacidade de adaptação.
Há duas palavras em nossa língua que são similares na forma de pronunciar, mas opostas no significado: adaptação e acomodação. Adaptação é o ajuste de um organismo ao meio ambiente. Já a acomodação significa estabilidade, equilíbrio e repouso.
Quando aplicados ao homem, é possível perceber que o acomodado está estável e não muda, enquanto o adaptado muda o tempo todo para acompanhar as mudanças que acontecem ao seu redor. O resiliente se adapta, mas nunca se acomoda.
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