As pessoas mentem ou omitem em alguma época de suas vidas sob qualquer pretexto, essa é a verdade. Quando uma pessoa mente, sua atitude preza antes de tudo a própria proteção. Ela não quer estar no banco dos réus, não quer assumir uma culpa, muitas vezes a verdade é cruel até para si própria.
Algumas vezes é melhor ignorar, isto quando a mentira é apenas para contar vantagens. Deixe que a pessoa minta até extinguir sua fértil imaginação. Na maioria dos casos, melhor fugir do confronto do que esticar uma discussão interminável.
Algumas vezes é melhor ignorar, isto quando a mentira é apenas para contar vantagens. Deixe que a pessoa minta até extinguir sua fértil imaginação. Na maioria dos casos, melhor fugir do confronto do que esticar uma discussão interminável.
Mas algumas vezes as mentiras podem prejudicar outras pessoas, e aí vale descobrir a verdade. Existem algumas técnicas que facilitam a confissão da verdade. A primeira técnica é aquela do céu e do inferno. Esta técnica cria uma espécie de fobia na pessoa e a única saída é confessar a verdade.
Aqui usam-se as forças que moldam o comportamento humano: dor e o prazer nos seus limites extremos para revelar a verdade, porém não são dores físicas mas dores psicológicas que doem muito mais. Se vincularmos a dor intensa e insuportável à ideia de mentir, e o prazer e alivio imediato à ideia de falar a verdade, ela só terá uma saída, falar a verdade.
Por exemplo, se você desconfia que alguém está roubando. Você pode afirmar: "Já sei da verdade. Sei que está se arrependendo do que fez e podemos resolver isso agora. Você pode me contar tudo e esquecemos isso para sempre; ninguém ficará sabendo e você pode continuar sua vida tranquilamente. Mas também, se você preferir, posso ir à polícia e contar tudo o que sei. Com certeza você será preso e sua imagem ficará suja. Imagine todos comentando sobre o que você fez. Portanto, para seu bem, me diga tudo e terminamos com isso de uma vez..."
É muito importante dar uma pausa antes e depois do comando que está em letra maiúscula. E ao dar o comando, aumente um pouco à voz e utilize uma tonalidade descendente, ou seja, use um tom mais alto e decreça a entonação até terminar o comando. Gesticule com as mãos ao dizer o comando.
Exemplo de uso: “Fulano, você pode muito bem acreditar nas coisas que pensava que sabia, e, se você quer DIZER A VERDADE OU NÃO QUER DIZER A VERDADE, a decisão é sua. Portanto, me DIGA A VERDADE, AGORA.
Essa sentença é registrada pelo inconsciente em sua totalidade. Os comandos, “dizer a verdade”, “diga a verdade”, o inconsciente não registra uma negativa. O ‘não’ e “agora” são enviados diretamente para o inconsciente, sem que a pessoa consciente possa se dar conta e mostrar resistência.
Outro exemplo: "Fulano, eu não quero que você diga nada, a menos que, realmente, queira. E entendo que você já esqueceu o que havia pensado em querer, não é? Se estiver pensando consigo mesmo algo como… EU QUERO DIZER A VOCÊ, então simplesmente DIGA, quando perceber que ESTA É A DECISÃO CERTA você irá VOCÊ IRÁ ME DIZER A VERDADE AGORA.
Por exemplo: “Fulano, eu não estou dizendo que você deverá… ENRIJECER SEU CORPO … se…ESTIVER MENTINDO". Outro exemplo: "Fulano, eu não estou dizendo que você deverá TOSSIR ... se ESTIVER MENTINDO."
Utilize as frases abaixo quando quiser tomar o controle de uma conversa ou temporariamente confundir a pessoa, enquanto você reúne seus próprios pensamentos. Não esqueça de gesticular enquanto fala e use com moderação. Se usar várias delas seguidas, poderá provocar uma forte confusão mental na pessoa.
- Porque você ainda acredita em algo que duvidava?
- Você, realmente, ainda acredita nas coisas que pensava que sabia?
- Você duvidaria menos se acreditasse mais nas coisas que imaginava que sabia?
- Se você já acreditava nisso, porque pensou que tem dúvidas?
- Você não lembra do que havia esquecido?
- Se acreditasse mais nas coisas que falou, duvidaria menos das coisas que escutou?
- Você acredita nas coisas que já sabia?
- Como pode acreditar nas coisas que pensa que sabia?
- Essa pergunta significa que você ainda duvida das coisas que imaginava serem verdadeiras, não é?
- Você acredita mesmo, que já sabia disso?
- Porque me perguntou algo que já sabia?
- Se você não esperava que eu acreditasse numa coisa dessas, porque me contou?
- Você está concordando com uma coisa que já sabia, não é?
- Como pode concordar de algo que acreditava ser mentira, antes mesmo de aceitar a verdade?
- Quanto mais você acredita nas coisas que duvidava, mais concorda com a possibilidade de que tudo não passou de uma grande mentira?
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