A maioria das pessoas é criada com uma falsa concepção de bondade: "aceite tudo, seja boazinha, pois assim você será amada, admirada, aprovada e receberá elogios"... E se durante a infância são muito criticadas ou rejeitadas, por não corresponderem às expectativas dos adultos, crescem acreditando que são inadequadas e insuficientes para produzir algo de bom.
E, por acreditar que não são boas o suficiente, vão se submetendo a tarefas e imposições frequentes na tentativa de convencer a si mesmas da sua bondade. Se consideram indignas de prazer e de felicidade como uma forma de castigar a si mesmas, sentindo-se até mesmo desconfortável com suas conquistas porque acham que não a merecem.
Assim podem criar vínculos destrutivos ao se submeterem aos outros, repetindo continuamente sua história de infância. É preciso muita força de vontade e conscientização para sair desse ciclo negativo, recriando e partindo para um novo começo, tornando-se responsável por sua própria vida.
Sem abrir espaço para culpas e desculpas, nem quanto ao passado e nem quanto às pessoas, é possível melhorar a auto estima e assim não ter necessidade de aprovação dos outros.
Dizer sim a todos, recusar-se a competir, ceder a favor dos outros, ter compulsão para servir e agradar abrindo mão de suas próprias necessidades, pode provocar intimamente uma grande revolta pela invasão dos outros em sua vida, que você passivamente permite cultivando secretamente uma raiva. Daí você sente culpa e inadequação por não corresponder à concepção de bondade que lhe foi transmitida.
Esse tipo de pessoa prestativa e disponível é ótima para dividir ou se encarregar do fardo dos outros, mas são péssimas para si mesmas quando não conseguem colocar um limite para os outros, fazendo de tudo e até mais do que sua própria capacidade com receio de que os outros possam acusá-la ou menosprezá-la.
Às vezes algumas pessoas se sentem em demérito quando mentem ou fazem algo do que se arrepende, e então se punem com a servidão para expiar sua culpa ou remorso. É um grande engano.
Dizer sim a todos, recusar-se a competir, ceder a favor dos outros, ter compulsão para servir e agradar abrindo mão de suas próprias necessidades, pode provocar intimamente uma grande revolta pela invasão dos outros em sua vida, que você passivamente permite cultivando secretamente uma raiva. Daí você sente culpa e inadequação por não corresponder à concepção de bondade que lhe foi transmitida.
Esse tipo de pessoa prestativa e disponível é ótima para dividir ou se encarregar do fardo dos outros, mas são péssimas para si mesmas quando não conseguem colocar um limite para os outros, fazendo de tudo e até mais do que sua própria capacidade com receio de que os outros possam acusá-la ou menosprezá-la.
Às vezes algumas pessoas se sentem em demérito quando mentem ou fazem algo do que se arrepende, e então se punem com a servidão para expiar sua culpa ou remorso. É um grande engano.
É normal sentir decepção pelos fracassos, mas é uma oportunidade para amadurecer e aprender a lição com a experiência mal sucedida, porque perfeito, ninguém nunca será e a bondade está longe de conter a excelência.
Só se possui a bondade quando se utiliza o melhor de si, sem necessidade de concordar a todo tempo. Muitas vezes a pessoa atropela a si mesma na esperança de ser qualificada como boazinha; diz sim quando gostaria de dizer não, ou seja, vai no caminho contrário da bondade sendo falso consigo e com os outros.
Nenhum sentimento é contrário à bondade quando você age em prol de si mesmo, pois faz parte do equilibrio que mantém sua vida. Isto se chama amor próprio, autoestima.
Bondade não é subserviência, é sensibilidade, é ternura e existe dentro de si para que dela faça bom uso, sem se penitenciar e se maltratar para poder atender os desejos dos outros ultrapassando os limites do seu próprio bem estar.
E existe ainda a bondade maldosa, aquela que camufla a intenção egoísta para tentar se livrar de suas próprias culpas, fazendo algo mais por si mesmo do que pelo outro.
Nenhum sentimento é contrário à bondade quando você age em prol de si mesmo, pois faz parte do equilibrio que mantém sua vida. Isto se chama amor próprio, autoestima.
Bondade não é subserviência, é sensibilidade, é ternura e existe dentro de si para que dela faça bom uso, sem se penitenciar e se maltratar para poder atender os desejos dos outros ultrapassando os limites do seu próprio bem estar.
E existe ainda a bondade maldosa, aquela que camufla a intenção egoísta para tentar se livrar de suas próprias culpas, fazendo algo mais por si mesmo do que pelo outro.
A pretensa bondade muitas vezes se esconde na busca de reconhecimento, de admiração, de amor, respeito e aplausos. Assim pode entrar numa competição e se atrair mais pela posição de destaque do que pela própria bondade e humildade que quer transparecer.
E nesta ostentação disfarçada, pode até fazer a coisa certa porém por uma razão duvidosa que, ao invés de trazer um bem estar, pode levar a um vazio interior.
É muito bom se sentir importante. É ótimo obter reconhecimento e aplausos. É magnifico estar no palco, mas a bondade não necessita de holofotes. A bondade é algo que se usa de forma gratuita, no momento justo e com a pessoa certa sem outras intenções.
É muito bom se sentir importante. É ótimo obter reconhecimento e aplausos. É magnifico estar no palco, mas a bondade não necessita de holofotes. A bondade é algo que se usa de forma gratuita, no momento justo e com a pessoa certa sem outras intenções.
A vida é uma questão de escolha e você pode escolher o melhor para si a todo momento. É dizendo "não" aos outros quando não estiver disponível para realizar um favor, sem sentir culpa por isso, e dizer "sim" apenas quando achar que tem possibilidades de atender sem contrariar a si mesmo.
Nunca seremos totalmente bons e justos aos olhos dos outros, e até poderemos ser considerados perversos quando adquirirmos uma nova maneira de ser deixando de concordar com tudo e com todos, não permitido ser capacho dos outros.
Nunca seremos totalmente bons e justos aos olhos dos outros, e até poderemos ser considerados perversos quando adquirirmos uma nova maneira de ser deixando de concordar com tudo e com todos, não permitido ser capacho dos outros.
Ninguém se orgulha o tempo todo de si mesmo, por isto é preciso ter um olhar compreensivo, ter compaixão de si para ter compaixão com os outros, não exigindo de ninguém a perfeição que muitas vezes queremos exigir de nós mesmos.
Vamos errar muitas vezes mas teremos de aprender a lidar com as nossas imperfeições, incapacidades e limites. A bondade que existe em nós não pode conviver com o desconforto de dá-la somente aos outros; ela existe para que sejamos bons para nós mesmos. A bondade não sufoca, não se envaidece, não irradia a virtude, não provoca o desejo de retribuição. A bondade, tem seus limites! ...
Vamos errar muitas vezes mas teremos de aprender a lidar com as nossas imperfeições, incapacidades e limites. A bondade que existe em nós não pode conviver com o desconforto de dá-la somente aos outros; ela existe para que sejamos bons para nós mesmos. A bondade não sufoca, não se envaidece, não irradia a virtude, não provoca o desejo de retribuição. A bondade, tem seus limites! ...
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