Você pode curtir ser quem você é, do jeito que for ou viver infeliz por não ser quem gostaria. Você pode assumir sua individualidade ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando ser o que os outros querem que você seja.
Você pode se produzir e ir brincar, divertir, cantar e dançar ou dizer em tom amargo que já passou da idade para essas coisas fúteis, e que não condizem com sua idade e nem são apropriadas para pessoas sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito para si e para outras pessoas ou pode ter aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades suas e dos outros.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional ou pode ficar lamentando pela falta de pessoas à sua volta, sem ter com quem compartilhar seus momentos. Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixar a sua vida como está para ver como fica ou com paciência e determinação conseguir realizar as mudanças necessárias. Você pode deixar que o medo paralise seus planos ou pode partir para a ação com o pouco que tem e com muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte ou pode encarar a situação como uma grande oportunidade que a vida oferece para crescer. Você pode mentir para si mesma achando desculpas e culpados por suas insatisfações ou pode encarar a verdade de que, afinal é sempre você quem decide o tipo de vida que quer ter.
Você pode escolher seu destino e através de ações concretas, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos ou continuar acreditando que seu destino já está escrito nas estrelas e nada mais lhe resta senão esperar e resignar-se.
Você pode viver o presente que a vida lhe dá ou ficar presa no passado que já acabou ou esperar um futuro que ainda não veio, e portanto nada se permite fazer. Você pode desfrutar o máximo de coisas que você é e possui ou pode se acabar na ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo que gostaria.
Você pode celebrar a vida e a energia universal que te criou ou pode celebrar a morte, aterrorizada com a ideia de pecado e punição. Você pode continuar na escravidão da preguiça ou pode comprometer consigo mesma e tomar as atitudes necessárias para concretizar seu plano de vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais. Você pode ser feliz com a vida como ela é ou passar seu tempo lamentando pelo que ela não é. A escolha é sua...
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