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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Rir é um santo remédio




Algumas vezes a vida nos apresenta problemas e desafios que nos deixam ansiosos, depressivos e de mau humor. No entanto, podemos escolher rir dos problemas, da nossa vidinha triste e sem graça, rir de nós mesmos. É mais fácil superar as dificuldades quando mantemos o otimismo, a fé, alegria e bom humor. Muitos vão perguntar: rir de quê com tudo isso acontecendo?

Há 1.000 motivos para sofrer e chorar, mas há 1.001 para rir e se alegrar. Conhecer as condições mentais que destroem nossa alegria e reconhecer as que favorecem o nosso sorriso, faz a diferença. 

Rir faz vibrar todas as células de nosso organismo, faz bem para a saúde, ajuda a dormir melhor, rejuvenesce, aumenta a autoestima, auxilia na aproximação das pessoas e cura os males da alma e do coração. 

Disse Pablo Picasso que para a vida ser mais criativa é preciso rir sempre, muito e alto, rir até não poder mais, inclusive de nós mesmos. Além de curtir melhor a vida, o bom humor é considerado aliado da qualidade de vida. 

São muitos os benefícios do riso, 
mas principalmente porque fortalece o sistema imunológico, 
o sistema cardiorespiratório e o aumento da insulina. 

Cientistas revisaram estudos e dizem ter encontrado provas claras de que a alegria e o estado de ânimo positivo proporcionam boa saúde e à longevidade. Também aliviam o nível de hormônios ligados ao estresse e ajudam o coração a se recuperar depois de um esforço ou de uma condição estressante. 

Está triste, estressado ou desanimado? Vá assistir uma comédia, um filme, uma peça teatro ou um programa na tv bem engraçado. Divirta-se num passeio ou num parque. Ria. 

Principalmente durante a convalescência procure rir muito. Os benefícios do riso já foram comprovados em crianças que recebem a visita dos Doutores da Alegria nos hospitais. 

A Rigoloterapia é um conjunto de técnicas criadas por Corinne Cosseron. "Rigolô" quer dizer engraçado, divertido, ou seja, uma terapia divertida através do riso. Por isso, além de divulgar os males da obesidade, do cigarro e dos hábitos alimentares, as campanhas de saúde pública poderiam adicionar: 

   " Combata a depressão, evite mau-humor, 
ria muito e seja feliz. 
Rir é um santo remédio..."



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Honra teu pai e tua mãe




Num bosque existia uma enorme e bela macieira onde um garoto adorava brincar. Diariamente ele subia até o topo da árvore, comia maçãs e depois tirava um cochilo à sombra da árvore, que se sentia feliz por oferecer alimento e abrigo àquele menino. 

O tempo passou, o menino cresceu e não mais brincava em torno da árvore como fazia todos os dias. Um dia o menino voltou e a árvore o chamou para brincar, mas ele respondeu que já não era mais uma criança. Agora queria dinheiro e outros brinquedos. Por não ter dinheiro, a árvore ofereceu todas as suas maçãs para que ele vendesse e assim conseguir o dinheiro que precisava. O jovem colheu as maçãs e partiu...

Depois de muito tempo ele voltou. A árvore o chamou para brincar, mas o jovem disse que não tinha tempo para brincar, pois precisava trabalhar para comprar uma casa. Para ajudá-lo, a árvore disse que ele poderia cortar todos os seus galhos e assim poderia construir sua casa. O jovem cortou todos os galhos da árvore e partiu...

Algum tempo depois o jovem, que agora já era um homem, reapareceu. A árvore o chamou para brincar, mas ele disse que já tinha trabalhado demais e estava cansado. Ele queria apenas descansar navegando pelo lago. Para ajudá-lo, a árvore ofereceu seu tronco e assim ele poderia construir um barco para navegar bem longe e ser feliz. Então o homem cortou o tronco da árvore para fazer o barco e partiu...

O jovem envelheceu e depois de muitos anos retornou até a árvore, que agora era apenas um toco no chão. A árvore disse-lhe que nada mais poderia fazer, pois já tinha dado a ele todas as suas maçãs, seus galhos, seu tronco e agora só restavam as raízes. 

O velho respondeu: - Não me interessam as maçãs, porque não tenho dentes para mordê-las. Estou muito velho para subir em árvores e também para navegar. Então a árvore ofereceu suas raízes para que aquele velho pudesse descansar...






Essa é uma história muito significativa. Você pode pensar que o menino foi muito cruel com a árvore, mas é exatamente isso que acontece com muitos pais.  Quando são pequenos, os filhos gostam de brincar com os pais, mas quando se tornam adolescentes, os jovens só aparecem quando precisam de alguma coisa ou quando estão em dificuldades. 

Quando chegam à maioridade, saem em busca das aventuras da vida. Enfim na velhice, só restam as lembranças para lhes confortar. Quantas vezes vemos pais amargurados com o comportamento de filhos que resvalam na rebeldia, na marginalidade, no consumo de drogas e na indiferença, apesar dos pais terem oferecido o melhor de si, em dedicação, amparo, sacrifício e esforço para bem educar, dando bons exemplos.

É natural que os pais sintam desgosto por verem fracassados seus esforços para que seu filho desenvolva boa educação moral e espiritual, porém devem lembrar que cada ser carrega em si uma missão: se não aprende com os pais, com certeza aprenderá com as dores e provas que encontrará através do seu modo de viver. 

A ingratidão é um dos piores frutos do egoísmo, que se origina no atraso espiritual. O ingrato que retribui o bem com o mal, a generosidade com avareza, o acolhimento com repulsa, o carinho pela aversão e a bondade pela soberba, é um atormentado que supõe tudo merecer sem nada retribuir. Porém, ninguém passa ileso aos olhos de Deus. Um dos mandamentos diz: “honra teu pai e tua mãe”.

A indiferença e a alma endurecida sempre é trabalhada pelos tristes e violentos processos da educação do mundo. Quem não aprende pelo amor aprenderá com a dor, que tem inúmeras possibilidades para penetrar os espíritos onde a linfa do amor não conseguiu prosperar, apesar do inestimável afeto paternal. Sofrer é bem diferente do que fazer sofrer. E a dívida será sempre uma carga dolorosa para quem a contrai... 


sábado, 20 de abril de 2013

Lobos em pele de cordeiro



Uma fábula antiga conta a estória de um lobo que certa vez encontrou a pele de um cordeiro. O lobo então teve a ideia de utilizá-la como disfarce para conseguir comida mais facilmente, podendo assim chegar mais perto do rebanho e poder escolher a presa que quisesse sem ser percebido. Apesar de ser uma fábula, ela serve para nos orientar.

É próprio do ser humano manter o coração desarmado mostrando-se receptivo com outras pessoas. Isso demonstra humanidade e capacidade de viver em sociedade. No entanto nem todas as pessoas são assim, há pessoas que são lobos maus e vestem pele de cordeiro para disfarçar suas maldades.

Normalmente esses lobos maus são pessoas muito risonhas, que tentam amaciar seu ego fazendo elogios. São bem humoradas, brincam demais com tudo e levam poucas coisas ou nada a sério.

 Também há um outro tipo que são aquelas pessoas que se mostram perdidas e elegem você como salvador. Aos poucos elas vão conquistando sua confiança e espaço em sua vida, até que consigam dominar você para lhe dar uma mordida fatal. 

Para detectar o cheiro do mal que vive nessas pessoas é preciso maturidade, muita autoestima e combater a ingenuidade que pode levar a situações desagradáveis. O problema é que isso só se aprende com a experiência da vida, mas também pode-se aprender com as experiências dos outros evitando cair em armadilhas semelhantes.

Quem nunca foi feito de bobo ao menos uma vez na vida? Quem nunca foi enganado por alguém, traído, ferido e humilhado? Quem nunca saiu para passear com um meigo cordeirinho de pelos brancos como a neve e acabou caindo na boca do lobo mau de olhos vermelhos e de sua baba maldita? Todo dia isso acontece com alguém desprevenido.

É impossível evitar o encontro com esses monstros, mas é possível reconhecê-los logo após o primeiro arranhão. Lobo mau inventa histórias para sensibilizar e despertar o seu lado herói. Lobo mau se esconde atrás de falsas credenciais. Lobo mau mente, manipula, explora, engana e nem se preocupa com os sentimentos dos outros.

Para prevenir-se é preciso desenvolver o olfato. Sentiu o cheiro do mal? Afaste-se imediatamente. E não pense ingenuamente que poderá mudar a outra pessoa. Não atenda seus pedidos de perdão. 

Não se deixe sensibilizar pelas tentativas de manipulação, seja firme e decida o melhor para si. Viver bem significa amar-se, proteger-se e afastar-se de qualquer perigo. 

Caiu na armadilha? Não se puna pelo que aconteceu e nem queira punir o outro, pois isso aprisiona. Liberte-se do que ocorreu e aprenda a evitar que aconteça novamente. 

Volte a viver sua vida como acredita que ela deva ser. Não abra mão de seus valores e sinta-se livre para escolher, com muito critério, quem pode fazer parte de sua vida e fazer você feliz.

 




terça-feira, 9 de abril de 2013

Sindrome de Dom Quixote





Quem nunca ouviu falar de Dom Quixote de La Mancha, o cavaleiro andante montado em seu cavalo Rocinante, que junto com seu leal escudeiro Sancho Pança sairam a viver grandes aventuras para honrar o amor que tinha por sua amada Dulcinéia. Essa obra literária, um clássico da literatura mundial criado por volta de 1605 por Miguel de Cervantes, traz uma ficção, mas serve para reflexão. 

Depois ler sobre expedições e batalhas vividas por cavaleiros antes do seu tempo, Dom Quixote perdeu o juízo e viveu sua própria loucura lutando contra guerreiros imaginários, vivendo honrarias inexistentes e até prometendo um reino ao seu escudeiro. 

Dom Quixote não tinha consciência do que fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou a ver coisas, no entanto, suas aventuras não passavam de fantasias que acabavam desmentidas pela realidade.

Por vezes, seu fiel escudeiro Sancho Pança com sua ilimitada cumplicidade, duvidava das histórias, promessas e crenças de seu líder. Porém Dom Quixote se enchia de argumentos que logo o fazia retornar e compartilhar de sua insanidade.

Como toda pessoa sem juízo, Don Quixote encontrava muitas pessoas que preferiam deixar que ele vivesse seu sonho, afinal era apenas mais um louco no mundo. No entanto, uma pessoa sem juízo pode ser suficiente para causar grandes estragos.

Vendo moinhos de vento, Dom Quixote via monstros que deviam ser combatidos. Depois de lutar contra gigantes imaginários ele percebeu que de fato eram apenas moinhos, porém sua imaginação era tão sem limites que ele começou a achar que algum mago o teria hipnotizado fazendo com que ele visse moinhos nos gigantes. Ele sempre encontrava uma forma de transformar a realidade em irrealidade.





Essa é a famosa Síndrome de Dom Quixote, um transtorno depressivo que atinge as pessoas que distorcem o que ouvem e veem coisas que não são reais. Alguns que sofrem dessa síndrome podem se tornar extremamente desconfiados dos outros, não sentem suficientemente amados, creem que outros fazem intrigas de si e que o mundo está sempre contra eles.

Também no mundo existe muita gente que luta contra coisas que não existem, acredita em conspirações e ama pessoas que na verdade não são como elas imaginam. 

Sujeitas a delírios, não conseguem ver as situações e pessoas como são na realidade. E quando constatam como as pessoas realmente são, ainda acreditam que conseguirá modificá-las.

Transtornadas, essas pessoas insistem em reviver seus rancores e vivem continuamente num mundo de tristeza em meio às suas fantasias, que a psiquiatria poderia diagnosticar como paranoicos. Elas são a triste figura de Dom Quixote que ainda continua viva. Todo utópico é um quixotesco, para quem o simples ventilador de teto pode parecer gigantescos moinhos de vento...




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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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